Receita Federal permite atualização do valor de bens imóveis a valor de mercado

Agora é possível aumentar o valor dos bens imóveis na declaração de Imposto de Renda. A Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Instrução Normativa nº 2.222, de 20 de setembro de 2024, permite que pessoas físicas e jurídicas atualizem o valor dos seus imóveis ao valor de mercado.

Os contribuintes têm até 16 de dezembro de 2024 para optar pela atualização, que está sujeita ao pagamento de imposto sobre a diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado do imóvel. A alíquota para pessoas físicas será de 4% sobre essa diferença, e para pessoas jurídicas, 6% de IRPJ e 4% de CSLL.

Essa atualização pode ser vantajosa, principalmente para quem planeja vender o imóvel a médio e longo prazo, pois o cálculo do ganho de capital será ajustado proporcionalmente ao tempo decorrido desde a atualização, reduzindo o impacto tributário.

Essa opção, no entanto, é irretratável, ou seja, uma vez feita, não pode ser desfeita

FONTE GOV: Leia a matéria completa aqui

STF autoriza acesso do Fisco às informações bancárias dos contribuintes

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 5, que é constitucional o convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que permite aos Fiscos estaduais acessar informações financeiras de clientes de instituições bancárias, como transações via Pix e cartões de débito e crédito, para facilitar a fiscalização do ICMS. A ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, defendeu que essa medida não viola o sigilo bancário, pois os dados são usados apenas para fins administrativos de fiscalização.

O Conselho Nacional do Sistema Financeiro (Consif) havia entrado com ação alegando que o convênio quebrava o sigilo bancário, já que as informações poderiam ser acessadas sem autorização judicial. Além disso, o Consif argumentou que essa prática criaria novas obrigações para as instituições financeiras e abriria precedentes para que prefeituras requisitassem dados para tributos municipais.

A maioria dos ministros, incluindo Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, considerou que o acesso às informações financeiras por parte dos órgãos fiscais não fere o direito à privacidade, já que o sigilo dos dados continua garantido no âmbito da administração tributária. Eles afirmaram que o interesse público pode justificar a relativização de direitos individuais em casos de fiscalização.

Por outro lado, o ministro Gilmar Mendes liderou a divergência, alegando que o convênio não estabelece regras claras para o uso das informações bancárias, o que pode comprometer as garantias individuais. Ele e outros ministros, como Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso, expressaram preocupações sobre a falta de critérios para o acesso às informações, considerando que isso poderia violar direitos fundamentais.

Receita Federal convoca contribuintes omissos das obrigações acessórias a regularizarem pendências

Foram identificadas cerca de 6,8 milhões de pessoas jurídicas ativas e quase 2 milhões de pessoas físicas com CPF regular que possuem pendências.

A Receita Federal oferece uma nova oportunidade de autorregularização aos contribuintes omissos em relação às seguintes declarações e escriturações: Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei), Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis), Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), no caso de pessoa jurídica ou equiparada, e Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF), no caso de pessoa física.

Foram identificados mais de 10 milhões de contribuintes com pendências de obrigações acessórias, dentre pessoas físicas e pessoas jurídicas em atividade.

Saiba como verificar as pendências

Clique aqui para acessar o serviço de consulta a dívidas e pendências fiscais ou utilize diretamente a opção “Consulta Pendências - Situação Fiscal” no Centro Virtual de Atendimento da RFB - Portal e-CAC.

O sistema que aponta a omissão é atualizado com as entregas das declarações e escriturações em um intervalo de 5 a 30 minutos após a transmissão, dependendo do tipo de documento apresentado. Caso tenha interesse, o contribuinte pode acompanhar o processo de saneamento das omissões pelo relatório da situação fiscal, efetuando, por exemplo, uma nova verificação a cada hora.

Saiba como regularizar as pendências

Atenção! Não é necessário comparecer às unidades da Receita Federal para regularizar a situação fiscal do contribuinte. Basta apresentar as declarações/escriturações apontadas na consulta de pendências.

A regularização da omissão é efetuada com a transmissão da(s) declaração(s)/escrituração(s) solicitada(s) por meio da Internet ou, se for o caso, com a comprovação de que a entrega já foi realizada. Na segunda hipótese, poderá ser necessário contatar a RFB por um dos canais de atendimento oficiais para comprovar a entrega dos documentos pendentes.

No entanto, se a omissão decorrer de incorreções cadastrais como, por exemplo, erro na indicação da natureza jurídica no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, erro na data de baixa por incorporação ou mesmo falta de efetivação da baixa da pessoa jurídica, será preciso transmitir o ato de alteração cadastral pertinente para conseguir retirar a pendência.

A regularização ocorrerá de modo automático, exceto se?houver ocorrências que indiquem a incompatibilidade das declarações e/ou das escriturações com alguma situação de fato de conhecimento do órgão.

Para obter mais informações sobre a omissão de obrigações acessórias, acesse a página Receita Federal > Assuntos > Mais Orientações Tributárias > Cobranças e Intimações > Controle de Entrega de Declarações > Orientações sobre o Termo de Intimação por Omissão na Entrega de Declarações.

Saiba as consequências da não regularização

Para o contribuinte Pessoa Física:

1 - Multa de até 20% do valor do imposto de renda que deveria ter sido declarado, conforme previsto no art. 27 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997;

2 - Ter o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF assinalado como pendente de regularização, o que impede, dentre outras restrições, a emissão de passaporte e a posse em cargo/emprego público.

Para o contribuinte Pessoa Jurídica:

1 - Multas por omissão, conforme previsto na legislação dos diferentes regimes tributários a que pode estar submetido:

a)      Microempreendedor Individual - (MEI) e optante do Simples Nacional - arts. 38 e 38-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro 2006;

b)      Pessoa Jurídica sujeita à entrega da DCTF - art. 7º da Lei nº 10.426, de 24 de abril de 2002;

c)      Pessoa Jurídica sujeita à entrega de escriturações fiscais, inclusive, quando for o caso, com extensão da responsabilidade aos administradores e aos contabilistas - art. 12 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, e art. 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977.

2 - Inaptidão do número de inscrição no CNPJ por meio da declaração de inaptidão, quando a omissão perdurar por mais de 90 (noventa) dias seguidos, a contar do vencimento do prazo de entrega da obrigação acessória, o que impede, dentre outras restrições, a emissão de notas fiscais, a obtenção de crédito bancário e celebração de contratos com a Administração Pública;

3 - Arbitramento do lucro, no caso de optante pelo lucro real.

Confira os números da omissão de obrigações acessórias

PF OMISSAS POR SITUAÇÃO CADASTRAL

Situação Cadastral

Quantidade

Regular

1.892.412

Pendente de regularização

1.573.942

Suspensa

4.650

Titular falecido

277.212

Cancelada por multiplicidade

286

Cancelada de ofício

1.075

Nula

50

Todas

3.749.627

PJ OMISSAS POR DECLARAÇÃO

Declaração

Quantidade

DASN-SIMEI ANUAL

10.586.066

DCTF MENSAL

6.335.778

DCTFWeb 13º ANUAL

7.360

DCTFWeb GERAL MENSAL

8.019.458

DEFIS ANUAL

2.387.459

ECF ANUAL

4.635.556

EFD CONTR MENSAL

5.030.640

PGDAS-D MENSAL

2.520.072

Todas

19.924.311

PJ OMISSAS POR SITUAÇÃO CADASTRAL

Situação Cadastral

Quantidade

Inapta

8.329.145

Ativa

6.767.360

Baixada

4.670.546

Suspensa

156.529

Nula

731

Todas

19.924.311

Microempreendedores ganham acesso a empréstimos exclusivos de até R$ 150 mil

Em um movimento estratégico para impulsionar a economia e apoiar o desenvolvimento dos microempreendedores individuais (MEIs) no Brasil, o Governo Federal acaba de ampliar  as linhas de crédito voltadas para a categoria. A iniciativa, que faz parte de uma série de medidas econômicas voltadas ao fortalecimento dos pequenos negócios, permite que os MEIs acessem empréstimos de até R$ 150 mil, com condições facilitadas de pagamento.

Anunciada no contexto das políticas econômicas do atual governo, a nova linha de crédito visa diretamente apoiar o crescimento e a sustentabilidade dos pequenos negócios, segmento responsável por uma parcela significativa da geração de empregos no país. 

Com juros mais baixos e prazos de pagamento ampliados, espera-se um impacto positivo no faturamento e na expansão desses negócios, que são essenciais para o dinamismo econômico.

Detalhes da linha de crédito

O programa de crédito para MEIs oferece empréstimos com taxas de juros anuais a partir de 6%, consideradas bastante competitivas em comparação com outras opções de crédito no mercado. Além disso, o prazo para quitação pode se estender por até 48 meses, com um período de carência de 11 meses antes do início dos pagamentos, proporcionando maior flexibilidade para os empreendedores organizarem suas finanças.

Tipos de empréstimo MEI

Os microempreendedores têm acesso a diversos tipos de empréstimo, entre eles:
1. Antecipação de recebíveis: adiantamento de valores a receber de vendas futuras;
2. Cartão PJ: cartão de crédito empresarial com condições especiais;
3. Empréstimo com garantia: crédito com bens como garantia, oferecendo taxas mais baixas;
4. Microcrédito: empréstimos de baixo valor, com foco em pequenos negócios;
5. Ações de fomento ao empreendedorismo: programas e linhas de crédito incentivados por governos e instituições.

Condições para acesso ao crédito

Os microempreendedores interessados em usufruir dessa linha de crédito devem atender a alguns requisitos, como estar formalmente registrados e operar dentro das normas estabelecidas pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) . Este programa foi desenvolvido para fornecer melhores condições de financiamento aos pequenos negócios, que historicamente enfrentam maiores dificuldades para acessar crédito com termos favoráveis.

Como solicitar o crédito?

Para solicitar o empréstimo, o microempreendedor deve procurar uma instituição financeira que seja parceira do Pronampe. É importante verificar se o banco escolhido está integrado ao programa, garantindo assim as condições especiais de crédito oferecidas. Uma vez confirmado, o processo de solicitação é simplificado, com os bancos orientando os empreendedores nos procedimentos necessários.

Esta nova medida do governo não apenas oferece um fôlego financeiro para os MEIs, mas também promete um efeito multiplicador na economia ao estimular um dos setores mais dinâmicos e vitais do país. Com recursos adicionais, os microempreendedores poderão investir em melhorias operacionais, expandir suas atividades e até gerar mais empregos, contribuindo para o fortalecimento da economia como um todo.

Além das condições atrativas de crédito, o governo também proporciona suporte contínuo aos MEIs, incluindo acesso a recursos e ferramentas que podem auxiliar na gestão e no crescimento de seus negócios.

Procred 360: uma nova alternativa de crédito

Uma das novidades mais esperadas é o Procred 360, lançado pela Caixa Econômica Federal, que integra o Programa Acredita, uma iniciativa que visa facilitar ainda mais o acesso ao crédito para microempreendedores.

O Procred 360 é direcionado a pequenos negócios com faturamento anual de até R$ 360 mil, permitindo que os empreendedores acessem até 30% do valor faturado no ano anterior. Para mulheres empreendedoras, o limite pode ser de até 50% do faturamento anual, demonstrando um esforço do governo em incentivar a participação feminina no mercado.

Este programa tem potencial para liberar até R$ 5 bilhões em crédito no curto prazo, com a possibilidade de ampliação desse montante conforme a demanda e o sucesso da iniciativa. Segundo o Ministro do Empreendedorismo, Márcio França, os pequenos empreendedores, que representam 95% dos CNPJs no Brasil, são os que mais necessitam de apoio financeiro, uma vez que muitos enfrentam dificuldades para manter um fluxo de caixa estável.

França destacou ainda que o Procred 360 já está disponível no Banco do Brasil e que outras instituições financeiras começarão a oferecer essa linha de crédito nas próximas semanas.

Pacote digital da Caixa: apoio ao microempreendedor

Além das linhas de crédito, os MEIs agora têm à disposição um pacote de serviços digitais oferecido pela Caixa Econômica Federal, que inclui a conta digital pelo aplicativo Caixa Tem e uma linha de crédito chamada GiroCaixa Fácil. Com limite de até R$ 10 mil e prazo de pagamento de até 24 meses, essa linha de crédito apresenta uma taxa de juro mensal de 4,01%.

Outra inovação é a maquininha de cartões 'azulzinha', que transforma o celular do microempreendedor em um terminal de pagamento. Esse pacote digital também oferece um seguro contra acidentes pessoais, abrangendo clientes de 18 a 80 anos, e assistência para casa, carro e moto, facilitando a vida do microempreendedor de forma abrangente.

Dívidas com a PCR menores que R$ 10 mil terão seus processos judiciais extintos

Para focar sua atenção em dívidas maiores, a Prefeitura do Recife e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) firmaram, nesta terça-feira (30), um ato de cooperação que prevê a extinção dos processos envolvendo a execução fiscal de dívidas de pequeno valor - no teto de até R$ 10 mil - que estão sem movimentação útil há mais de um ano.

Esses débitos passarão a ser cobrados administrativamente, o que poderá desburocratizar e agilizar o trabalho.

O acordo foi assinado pelo procurador-geral do município, Pedro Pontes; pelo presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Paes Barreto; pelo corregedor-geral da Justiça, o desembargador Francisco Bandeira de Mello, e pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Valdecir Pascoal. 

Após a assinatura do acordo, o município terá 230 dias para concluir a triagem das execuções fiscais de dívidas afetadas e as respectivas providências de cobrança administrativa a serem implementadas. A perspectiva é que, no Recife, o acordo possa atingir mais de 100 mil ações dessa natureza.

Qualquer empresa pode terceirizar o financeiro? Entenda o BPO Financeiro!

"O BPO financeiro, ou Terceirização de Processos Financeiros, pode ser uma ótima opção para empresas de diversos portes e segmentos, desde startups até grandes corporações."

Veja agora se o BPO financeiro é indicado para sua empresa:

1 - É indicado para empresas que não possuem equipe interna de finanças ou possuem uma equipe com recursos limitados. Nesses casos, o BPO pode suprir a falta de expertise ou capacidade de lidar com todas as atividades financeiras da empresa.

2 - Desejam reduzir custos: A terceirização pode ser mais econômica do que manter uma equipe interna de finanças, especialmente para empresas de pequeno e médio porte.

3 - EmpresasQuerem aumentar a eficiência e a produtividade: O BPO pode ajudar a otimizar os processos financeiros da empresa, liberando tempo e recursos para que a equipe interna possa se concentrar em atividades mais estratégicas.

4 - Precisam de expertise especializada: As empresas de BPO financeiro possuem profissionais experientes e qualificados em diversas áreas financeiras, como contabilidade, fiscal, folha de pagamento, custos e controle do fluxo de caixa.

5 - Buscam maior controle e segurança das informações financeiras: As empresas de BPO geralmente possuem ferramentas e tecnologias avançadas para garantir a segurança e o sigilo das informações financeiras da empresa.

6 - Querem se preparar para o crescimento: O BPO pode ajudar a empresa a se preparar para o crescimento futuro, fornecendo uma estrutura escalável e flexível para suas necessidades financeiras.

É importante ressaltar que o BPO financeiro não é uma solução para todos os problemas. Antes de contratar um serviço de BPO, a empresa deve avaliar cuidadosamente suas necessidades e objetivos e verificar se o BPO é a melhor opção para o seu caso.

Faça uma consultoria com a NTW Recife e tire suas dúvidas, descubra se o BPO Financeiro é pra você.


Como diminuir os custos da sua empresa com BPO Financeiro?

10 Custos Reduzidos com BPO Financeiro na Sua Empresa:

1 - Mão de obra: O BPO elimina a necessidade de contratar, treinar e manter uma equipe interna de especialistas em finanças, reduzindo significativamente os custos com salários, encargos sociais e benefícios.

2 - Infraestrutura: Diga adeus aos investimentos em softwares, hardwares, móveis e outros recursos para o departamento financeiro. O BPO assume toda a infraestrutura necessária para a gestão das suas finanças.

3 - Erros e fraudes: Especialistas experientes e processos padronizados minimizam erros manuais e fraudes, evitando prejuízos financeiros e retrabalho.

4 - Tecnologia: Tenha acesso às últimas ferramentas e tecnologias financeiras sem precisar investir em atualizações constantes. O BPO garante que sua empresa esteja sempre na vanguarda.

5 - Custos com treinamento: A equipe do BPO está em constante atualização sobre as leis e normas fiscais, contábeis e financeiras, eliminando a necessidade de treinamentos internos frequentes.

6 - Improdutividade: Libere seus colaboradores para se concentrarem nas suas atividades principais enquanto o BPO cuida das tarefas financeiras repetitivas e morosas.

7 - Falta de expertise: Tenha acesso a profissionais altamente qualificados e experientes em diversas áreas financeiras, algo que nem sempre é possível encontrar internamente.

8 - Ineficiência: O BPO otimiza os processos financeiros, eliminando gargalos e automatizando tarefas, o que significa mais agilidade, eficiência e economia de tempo.

9 - Custos ocultos: Despesas com materiais de escritório, manutenção de equipamentos, softwares adicionais e outros custos indiretos são significativamente reduzidos com o BPO.

10 - Escalabilidade: O BPO se adapta às necessidades da sua empresa, seja em momentos de crescimento ou retração, sem a necessidade de aumentar ou diminuir sua equipe interna.

Bônus: O BPO Financeiro também pode gerar economia de impostos, melhoria na tomada de decisões e maior competitividade para o seu negócio.

Lembre-se: O BPO Financeiro é um investimento que se traduz em economia a longo prazo e maior tranquilidade para o gestor, permitindo que ele se concentre no que realmente importa: o crescimento do seu negócio.

Como não cair em golpe - Cuidados com suas finanças

Siga essa lista de cuidados para evitar golpes contra o seu financeiro:
Cuidado com os golpes! Siga essas dicas para não cair neles.  Conheça exemplos de golpes que estão sendo aplicados. Quem conhece, não cai!

- Antes de realizar qualquer compra, verifique se o site não é falso. Consulte na internet se já existem denúncias ou reclamações referentes ao vendedor.

- A Receita Federal nunca liga ou manda mensagens para cobrar pagamento para liberação de encomendas.

- Desconfie sempre de qualquer e-mail da Receita Federal que não contenha “@RFB.GOV.BR”, mesmo mensagens por WhatsApp, SMS e sites estranhos.

- A Receita Federal não recebe pagamento de impostos por meio de envio de links para depósito ou transferência em conta corrente, PIX, QRCode, cartão de crédito, cartão de débito etc.

- Qualquer pagamento diretamente para a Receita Federal é realizado somente por DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

- Se a encomenda chegou pelos Correios, a emissão do boleto para pagamento é realizada SOMENTE por meio da “Minhas Importações” no site dos próprios Correios ou em seu aplicativo por meio do código de rastreamento. 

- Se a encomenda chegou por Transportadora Courier, toda a tratativa deverá ser realizada no site da transportadora contratada: “Empresas autorizadas a operar na modalidade remessa expressa”.

- Você poderá saber mais consultando a página "Como rastrear minha encomenda?";

- Os débitos referentes a impostos devidos em Encomendas Internacionais não são “negativados” em instituições como SPC ou SERASA.

Para mais sobre o assunto acesse Gov.br

Cuidado com o Pix - Receita Federal intensifica cruzamento de dados

A fiscalização do Pix está sendo intensificada pela Receita Federal, que agora irá cruzar e monitorar essas transações por meio do sistema SPED. Esse movimento é crucial para empresas e contribuintes, dado o crescente uso do Pix como método de transferência financeira, superando até mesmo o tradicional DOC e TED. No entanto, esse aumento de uso também levanta preocupações quanto à sonegação fiscal, especialmente entre micro e pequenas empresas.

Embora a Receita Federal tenha capacidade para monitorar as transações do Pix, o acesso direto aos dados de pagamento e recebimento dos contribuintes é limitado pelo sigilo bancário. No entanto, as informações consolidadas fornecidas pelas instituições financeiras através da e-Financeira permitem um controle mais eficaz.

Nesse cenário, a contabilidade precisa ser precisa e atualizada para evitar autuações. A Receita Federal baseia suas ações de cobrança e autuação nos dados contábeis das empresas, destacando a importância de manter os registros em dia para evitar penalidades.

A CONAMPE, em parceria com instituições como o Sebrae, oferece suporte e orientações para garantir a conformidade das empresas com as regulamentações fiscais. É fundamental que os empresários estejam atentos às suas obrigações contábeis e legais, visando à segurança e estabilidade financeira de seus empreendimentos. Em caso de dúvidas, recomenda-se buscar auxílio junto à CONAMPE ou suas associações afiliadas.

O SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, foi criado para simplificar o cumprimento das obrigações acessórias das empresas em relação à sua contribuição tributária. Ele propõe a integração e padronização das informações federais, estaduais e municipais, facilitando a fiscalização dos órgãos reguladores. Essa iniciativa começou a ser desenvolvida ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de modernizar as administrações tributárias e aduaneiras.

PGFN abre edital para acordos de até R$ 50 milhões na I Semana da Regularização Tributária

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) almeja realizar acordos especiais durante a I Semana Nacional de Regularização Tributária, com expectativa de até R$ 50 milhões. O Edital n. 5/2023 da Dívida Ativa da União, divulgado em novembro pela PGFN, estabelece os critérios para isso. Contribuintes podem aderir às negociações no Portal Regularize entre 11/12 às 8h (horário de Brasília) e 15/12 às 19h.

O evento, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reúne pelo menos 33 entidades federativas, incluindo 10 estados e 23 municípios, além da União. O procurador-geral adjunto da dívida ativa, João Grognet, afirma que o evento é uma prioridade do Poder Judiciário, contribuindo para melhorar o cenário das execuções fiscais.

Os descontos podem chegar a até 100% dos juros, multas e encargos para devedores com dificuldades financeiras. Para dívidas menores, abaixo de 60 salários mínimos, podem haver reduções no valor principal dos impostos, independentemente da capacidade de pagamento. O objetivo é favorecer negociações em casos de valores menores, permitindo que o Judiciário foque em questões de maior impacto financeiro.

A iniciativa da PGFN segue a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado à Alta Litigiosidade do Contencioso Tributário, visando uma cooperação mais efetiva entre fisco, contribuintes e Judiciário. O tema "Comece o Ano Novo em Dia com o Fisco" da I Semana Nacional da Regularização Tributária está em sintonia com essa política.

A regularização e a consequente redução do contencioso fornecem recursos para políticas públicas, além de manter empregos, renda e dignidade básica dos trabalhadores.

A transação tributária descrita no edital abrange créditos inscritos na dívida ativa, mesmo em execução ajuizada, parcelamento rescindido ou com exigibilidade suspensa. O coordenador-geral da PGFN, Theo Lucas Dias, espera um número expressivo de acordos durante a semana devido à colaboração do CNJ com a PGFN e os tribunais regionais federais. O objetivo é não apenas resolver pendências em execução, mas também evitar que elas sejam judicializadas.

As condições para negociação incluem entrada de 6% do valor consolidado da dívida, podendo ser paga em até seis prestações, e o restante parcelado em até 114 prestações. Os descontos nos juros, multas e encargos variam de acordo com a capacidade de pagamento do devedor.

Há possibilidade de negociação para dívidas antigas, de até 15 anos, com entrada de 6% e parcelamento do restante em até 108 meses, com redução total dos juros, multas e encargos. Para dívidas de até 60 salários mínimos, as negociações podem ter reduções progressivas do montante restante, dependendo do prazo escolhido para pagamento.

O valor mínimo das prestações é estipulado e é acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Selic, mais 1% ao mês durante o pagamento.