Golpes por e-mail? Saiba como funciona e ficar atento

Os golpes por e-mail são uma ameaça comum, e sua incidência aumentou, especialmente durante a pandemia. Esses golpes, também conhecidos como phishing, envolvem mensagens falsas que parecem autênticas e visam obter informações pessoais. No entanto, é possível proteger-se entendendo como esses golpes funcionam e adotando medidas preventivas.

Esses golpes começam com o envio de e-mails fraudulentos que se assemelham a comunicações legítimas. Eles costumam abordar temas como a atualização de contas bancárias ou a confirmação de dados. Os e-mails falsos se parecem muito com os originais, usando os mesmos logotipos e estilos de formatação. No entanto, sempre há pequenas diferenças.

Os golpistas incluem links para páginas falsas onde as vítimas são solicitadas a fornecer informações pessoais. Portanto, é essencial prestar atenção aos detalhes para evitar cair em armadilhas.

Para evitar ser vítima desses golpes, é importante questionar qualquer e-mail suspeito, especialmente se ele for de um remetente desconhecido ou se solicitar informações pessoais. Além disso, é fundamental verificar o endereço de e-mail do remetente, procurar por erros de português ou formatação inadequada e nunca inserir informações confidenciais em resposta a um e-mail.

Caso haja suspeita de um golpe por e-mail, é recomendável entrar em contato com a empresa ou instituição diretamente por meio de canais oficiais para verificar a autenticidade da mensagem. Lembre-se de que bancos e órgãos públicos raramente solicitam informações confidenciais por e-mail.

Seguindo essas precauções, você pode proteger suas informações pessoais e evitar cair em golpes por e-mail. Fique atento e desconfie sempre!

Receita Federal alerta para golpe que aponta 'erros' na declaração do contribuinte

Um novo golpe que circula por meio de mensagens usa indevidamente o nome da Receita Federal para fazer o contribuinte acreditar que erros já foram detectados em dia declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2023 (ano-base 2022). Os golpistas alegam que é preciso corrigir as informações até o dia 31 de maio, prazo final de entrega da prestação de contas ao Leão.

"Para dar veracidade às suas alegações, eles disponibilizam uma espécie de link malicioso, afirmando conter informações detalhadas sobre o procedimento para correção dos erros em um suposto arquivo PDF. No assunto da mensagem, utilizam a sigla “IRPF” e se referem às possíveis vítimas como "contribuintes", termos utilizados pelo órgão em sua comunicação", explica o Fisco.

O problema é que, ao clicar em links suspeitos ou responder a essas mensagens fornecendo informações pessoais, os contribuintes acabam expondo seus dados. Assim, quadrilhas especializadas em crimes pela internet podem obter informações fiscais, cadastrais e financeiras das vítimas — realizando compras e ou transações bancárias ilegais. Os bandidos ainda podem instalar programas nos computadores ou nos celulares que captam e enviam informações pessoais.

O que fazer se receber uma mensagem

A Receita Federal nunca envia comunicações por WhatsApp, e-mail ou mensagens de texto solicitando a correção de possíveis erros em declarações por meio de links. Por isso, desconfie de mensagens de origem desconhecida que solicitam informações pessoais, especialmente relacionadas à declaração do Imposto de Renda.

Não clique em links suspeitos, pois você pode ser direcionado para sites maliciosos ou incentivado a baixar programas indevidos em seu computador ou seu celular.

Não abra arquivos anexados, pois costumam ser programas executáveis que podem causar danos ao computador ou ao celular ou capturar informações confidenciais.

Lembre-se de que a Receita Federal usa apenas o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site institucional como canais seguros de comunicação.

Como identificar erros na declaração

Após o envio, a declaração de IR passa pela análise dos sistemas da Receita Federal. Nesta etapa, comparam-se as informações fornecidas pelo contribuinte com as de empresas, instituições financeiras, imobiliárias e planos de saúde, que também devem prestar contas ao Fisco.

Quando alguma discordância entre as informações prestadas é identificada, a declaração segue para uma análise mais profunda, conhecida como malha fina. Neste caso, se o contribuinte tiver restituição a receber, esse pagamento fica retido, até que se esclareça a situação.

Para saber se sua Declaração caiu na malha fina, acesse o Portal e-CAC no site da Receita Federal. Selecione a opção "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" e, na aba "Processamento", escolha o item "Pendências de Malha". A partir daí, o contribuinte pode checar se sua declaração está presa e verificar o motivo de ter sido retida.

Se o motivo da retenção for algum erro cometido pelo contribuinte no preenchimento — ou se ele se esqueceu de incluir alguma informação —, basta apresentar uma declaração retificadora, se ainda não tiver recebido o termo de intimação da Receita Federal.

Se já tiver recebido o termo, é necessário apresentar documentos para comprovar informações prestadas na declaração. Isso pode ser feito de forma digital.

FONTE: Extra Globo